por Letícia Abelha
O meio de salvação
dessa semana é a arte de embelezar superfícies com cores e formas. Suas manifestações são diversas, mas seus principais representantes são o pincel e a
tinta. A pintura é uma das mais antigas formas de expressão do ser humano e sua
trajetória de criação e inovação reflete a incrível criatividade de seus
artistas.
A história da pintura começa na pré-história. As pinturas mais antigas de que se tem
conhecimento estão na
Caverna de Chauvet na França, com idade estipulada de 32
mil anos. Elas mostram cavalos, rinocerontes, leões, búfalos, mamutes e pessoas
(frequentemente caçadores). Esse tipo de
arte aparece por todo o mundo e é um dos melhores registros históricos da vida
nesse período.
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Pintura da Caverna de Chauvet - Arte pré-histórica |
Desde seu surgimento, a pintura foi desenvolvida por
praticamente todas culturas humanas e assumiu as mais diversas e curiosas
formas.
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Pintura em parede do Antigo Egito retratando a deusa Isis - datada de 1360 A.C |
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Uma dama ouvindo música - Pintura indiana de 1750 |
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Pintura chinesa da dinástia Qing
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Até o início do século XX a pintura se baseava primariamente
em representações do cotidiano, motivos religiosos e temas clássicos. Depois
disso, abordagens mais puramente abstratas e conceituais começaram a ser
valorizadas.
No ocidente, um dos principais representantes dessa ruptura
de paradigmas é o movimento conhecido como “Vanguarda Europeia” , que produziu
estilos como o expressionismo, o surrealismo, o dadaísmo e o cubismo. Não satisfeitos com a produção artística de
sua época, artistas inovadores buscavam novas formas de expressão, o que deu
origem a algumas das mais interessantes pinturas e artes plásticas de todos os
tempos. Alguns desses vanguardistas entraram para a história como grandes
mestres da pintura.
O Brasil também teve seu momento vanguardista com a
Semana de Arte Moderna. Pintores que participavam do movimento, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Di Cavalcante, foram influenciados pelas ideias propagadas pela Vanguarda Europeia e no melhor estilo antropofagista criaram uma arte tipicamente brasileira com elementos das escolas artísticas da Europa. Essas obras de caráter revolucionário foram pouco apreciadas na época de sua criação, mas algumas delas mais tarde seriam consagradas como obras-primas da pintura brasileira.
Em Viçosa, um dos salvadores da pintura é
Sérgio Ramos. Suas
obras são facilmente reconhecíveis pelas suas figuras encantadoras e
geometrizadas. Seus quadros foram
premiados e expostos em todo Brasil. Quem quiser conhecer ou adquirir algo
feito pelo artista pode visitar sua loja
Atelier
do Arquiteto na Travessa Sagrados Corações no centro, número 21.
E nessa semana ainda tem entrevista com mais um salvador de Viçosa.
Conheça quem salva a arte da pintura aqui na cidade! Acompanhe!
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